terça-feira, 22 de julho de 2014

DIA 24/07 - QUINTA FEIRA -DIA DE MANIFESTAÇÃO DO RIO PELA PALESTINA!

UNIDO, O RIO DE JANEIRO  VAI AS RUAS NESTA QUINTA FEIRA (24/07)
 EM SOLIDARIEDADE À PALESTINA




                        PELO FIM IMEDIATO DOS ASSASSINATOS BÁRBAROS 
                                    CONTRA POPULAÇÃO PALESTINA E

                       PELO ROMPIMENTO DAS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS, 
COMERCIAIS E MILITARES ENTRE O BRASIL 

FORA SIONISMO DA PALESTINA! PALESTINA LIVRE!

DIA : 24/07/14 - Quinta-Feira
HORÁRIO:  11 horas da manhã

CONCENTRAÇÃO: CENTRAL DO BRASIL - Portão da Presidente Vargas, em frente ao Metrô.
Percurso: Para o Itamaraty entregar o Manifesto assinado pelas entidades
(Marechal Floriano, 196)

A reunião ampliada do Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ contou com a participação dos principais setores dos movimentos sociais, estudantis  e políticos de nosso Estado e elaborou um calendário de solidariedade que começa nesta quinta feira, dia 24/07/14, quando iremos  ao Itamaraty entregar um Manifesto, reproduzido abaixo, onde denunciamos o silêncio covarde da maioria dos Estados nacionais diante do sofrimento e verdadeiro Holocausto palestino e o tratado de livre comércio com Israel, além de exigir ruptura imediata das relações com este estado fascista,  a exemplo da Venezuela, do Chile, Bolívia, Síria e Cuba.

AJUDE A CONSTRUIR O ATO EM FRENTE AO PALÁCIO DO ITAMARATY :

  • Até quarta- feira solicitamos a todas as entidades que  nos envie as assinaturas para o Manifesto, e, claro, nos ajude passar para outras entidades.
  • Ajude a convocar a Manifestação
ENVIE AS ASSINATURAS AO MANIFESTO PARA O EMAIL DO COMITÊ: vivaintifada@gmail.com
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MANIFESTO

PELO FIM DOS  ASSASSINATOS BÁRBAROS DA POPULAÇÃO  PALESTINA   NA FAIXA DE GAZA;
QUE O GOVERNO DILMA ROMPA RELAÇÕES COMERCIAIS, DIPLOMÁTICAS E
MILITARES COM ISRAEL

Apesar do engajamento dos povos de vários países na luta para deter o massacre que Israel está implementando contra os palestinos na faixa de Gaza, um genocídio, um bárbaro crime de guerra  sem interrupção desde o dia 08 de julho, a maioria dos governos  silenciam de uma forma covarde. Salvo algumas  declarações protocolares condenando de igual maneira a violência  de um dos maiores exércitos do mundo contra a população e  sua débil  resistência,  nenhuma medida eficaz foi tomada para impedir o  HOLOCAUSTO DOS PALESTINOS. Apenas os governos da Venezuela, Equador, Bolívia, Chile, Síria  e Cuba tomaram medidas  mais consequentes  como forma de condenação a este massacre, rompendo relações diplomáticas e comerciais com Israel.



O GOVERNO BRASILEIRO DEVE  IMPOR IMEDIATAMENTE  UM EMBARGO MILITAR INTEGRAL A ISRAEL, até que se cesse o massacre, prorrogando-o até que Israel cumpra as reivindicações fundamentais dos palestinos: fim imediato da ocupação militar e colonização de terras  palestinas a derrubada do muro do apartheid;  reconhecimento dos direitos dos cidadãos palestinos à autodeterminação, à soberania e à igualdade;  o respeito, proteção e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde 1948, quando foi criado unilateralmente o Estado de Israel, até os dias atuais.

O TLC (Tratado de Livre Comércio) MERCOSUL  inclui a venda em território brasileiro de produtos e serviços feitos em assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia, bem como de tecnologias de defesa e segurança, as quais têm sido usadas nos ataques contra os civis palestinos. O tratado, portanto, transforma o Brasil em porta de entrada da indústria armamentista de Israel na América Latina. A tecnologia de defesa tem sido um dos focos dos negócios bilaterais entre os governos de Israel e do Brasil.

Segundo a  organização Stop the Wall  “Esses laços militares põem em questão o compromisso do governo brasileiro em apoiar os direitos humanos, a paz e a criação de um Estado palestino e parecem contradizer as atuais alianças brasileiras e interesses na região. É preocupante que o Brasil entregue o dinheiro dos impostos dos seus cidadãos às empresas de armamento israelenses. O Brasil não pode conciliar a cumplicidade com as graves violações da lei internacional por parte de Israel  com as aspirações a potência mundial emergente, defensora do respeito à lei internacional e aos direitos humanos.”

Diante do exposto, nós, abaixo assinados , cidadãos e cidadãs, trabalhadores e estudantes brasileiros;  e representantes de entidades da sociedade civil deste país exigimos que o governo brasileiro e suas instituições, bem como empresas públicas e privadas nacionais e/ou instaladas neste País, imponham embargo militar e econômico a Israel,  a saber:

1) RUPTURA UNILATERAL DO ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO DO ESTADO DE ISRAEL COM O TLC MERCOSUL;

2) IMEDIATA RETIRADA DO  POSTO DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS EM ISRAEL;

3) CANCELAMENTO  DE  TODOS OS CONTRATOS DAS FORÇAS ARMADAS COM AS FORÇAS ARMADAS E EMPRESAS ISRAELENSES, QUE TOTALIZAM R$ 6 BILHÕES;

 4) EXCLUSÃO DAS  EMPRESAS ISRAELENSES DE PARTICIPAREM DE QUAISQUER CONCORRÊNCIAS PÚBLICAS;

5) QUE SEJA PROIBIDA  A INSTALAÇÃO DE EMPRESAS ISRAELENSES EM TERRITÓRIO NACIONAL OU MESMO A AQUISIÇÃO DE EMPRESAS NACIONAIS POR CAPITAIS ISRAELENSES;


Assinam:

Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro



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